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Economia

Foto: Freepik/@gpointstudio

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A Cesta de Natal do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), divulgado nessa quarta-feira (17) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), aponta que os itens tradicionais da ceias natalinas registraram um aumento médio de 2,01% este ano. Trata-se da menor variação desde 2019, quando a alta foi de 3,19%.

O estudo considera produtos tradicionalmente presentes nas ceias de fim de ano, como peru, lombo de porco, atum sólido, macarrão espaguete, caixa de bombom, panetone com frutas cristalizadas, vinho tinto, champagne, sucos néctar de laranja e morango, molho de tomate, azeitona verde com caroço, palmito, queijo ralado e azeite de oliva extra-virgem.

Quase todos os produtos analisados apresentaram aumento de preços no período. O principal alívio do índice foi o azeite de oliva, que registrou queda expressiva de 21,65%, ajudando a conter uma alta maior da cesta.

Entre os maiores reajustes, destacaram-se a caixa de bombom (+12,39%), a azeitona verde com caroço (+12,21%), o suco néctar de laranja (+9,79%) e o peru (+6,69%), todos itens bastante demandados nas confraternizações de fim de ano.

Além dos produtos que compõem a cesta, a FIPE também analisou outros itens típicos do período. O bacalhau apresentou alta de 7,26%, enquanto o filé mignon subiu 7,76% e a picanha, 5,72%. Por outro lado, alguns produtos registraram queda de preços, como o sorvete (-2,33%), o morango de feira (-0,88%) e o pêssego (-1,57%).

“Na Cesta de Natal incluímos produtos típicos das cestas prontas, enquanto nos Itens de Natal consideramos aqueles cujo consumo se intensifica neste período. E, apesar da leve alta, o resultado da Cesta de Natal reflete um ambiente de preços mais comportado em relação a anos anteriores, em linha com a desaceleração da inflação ao longo de 2025”, explica Guilherme Moreira, coordenador do IPC-FIPE.