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Estado

Depois da última proposta apresentada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), de reajuste salarial de 7,1%, o Sindicato dos Bancários do Tocantins (SINTEC-TO) realizou Assembleia Geral Extraordinária, nessa terça-feira, dia 8, com a categoria para decidir se aceitava o ajuste oferecido ou se permaneceriam em greve. Com 95% dos votos a classe optou por recusar a proposta e continuar com a paralisação.

A greve dos bancários, que é a nível nacional e já tem duração de 21 dias, pede aos banqueiros e ao governo federal – responsável pelos bancos públicos, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco da Amazônia – uma negociação justa já que os bancos têm grande lucratividade anualmente.

O Presidente do Sindicato, Crispim Batista Filho, destaca que a greve não é culpa dos bancários e sim dos banqueiros e governo federal que se recusam em fazer uma negociação justa com a categoria. “Estamos nos referindo a uma relação de empregado e patrão e temos que lembrar que o lado mais fraco sempre é o dos trabalhadores. A maioria das vezes há uma generalização e as pessoas se contrariam com os bancários por causa da greve. Ora, se tivéssemos uma negociação justa não estaríamos em greve”, destacou.

A paralisação, que começou no dia 19/09, tem como suas principais reivindicações reajuste salarial de 11,9%, melhores condições de trabalho, fim do assédio moral, do abuso de poder, das metas abusivas. Além de isonomia de tratamento, respeito à jornada de 6 horas, segurança, respeito à lei das filas, entre outros.