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Estado

Cerca de 60 caminhões-pipas, a serem selecionados, levarão água tratada ao sudeste do Tocantins com a “Operação caminhão-pipa 2015”, que terá início na primeira quinzena de junho. Serão 49 caminhões toco e 11 trucks envolvidos no transporte de água até o início das chuvas após o período de estiagem. As informações foram confirmadas durante encontro, realizado na tarde dessa terça-feira, 31, promovido pelo Governo do Tocantins, que tratou de estratégias de enfrentamento da estiagem na região e reuniu prefeitos e representantes de 27 municípios do sudeste do Estado.

Ao dar boas vindas aos gestores, o presidente da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS), Eder Fernandes, falou sobre os objetivos do encontro e reforçou seu papel à frente da coordenação da operação, destacando a preocupação do governador Marcelo Miranda para que todos que estiverem dentro dos critérios da ação, sejam atendidos de forma satisfatória.  “A agência está com uma equipe dinâmica e responsável para auxiliar os 27 municípios na resolução dos problemas referentes à escassez de água. Além de visitar os municípios, estaremos à disposição para juntos encontrarmos a melhor saída para os problemas”, destacou. 

Expectativa

A expectativa da prefeita de Combinado, Maria Socorro Ferreira Morais, com relação a operação caminhão-pipa é das melhores. Confiante de que o governo se empenhará ao máximo para ajudar a zona rural, a prefeita destaca que acredita que o benefício vai chegar a tempo de atender a população. “Sabemos das dificuldades que o governador está passando, mas também sabemos do esforço e atenção dele em atender a população, por isso confiamos que ele vai correr atrás desse recurso e a operação caminhão-pipa será executada”, finalizou. 

Levantamento

A partir da próxima semana, técnicos da Superintendência Estadual da Defesa Civil iniciam levantamento sobre a situação da seca no Estado, coletando amostras, de rios e córregos com diminuição de vazão para serem enviadas à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. As amostragens serão feitas de forma regionalizada com o intuito de agilizar a conclusão dessa etapa que integra o processo de decretação de situação de emergência para o Tocantins.

Durante o levantamento que acontece, a princípio, em quatro municípios (Arraias, Paranã, Taguatinga e Santa Rosa), o capitão Diógenes Madeira da Superintendência Estadual da Defesa Civil, explicou que serão considerados fatores pontuais como danos humanos, materiais e ambientais. “Com as informações levantadas o decreto estadual será elaborado, oficializando a situação de emergência, decorrente da estiagem”, ressaltou lembrando que as etapas finais dependem da validação do governo federal. 

Oficina

Técnicos da Secretaria de Saúde explanaram o papel da Sesau, por meio da área de assessoramento das Doenças de Veiculação Hídrica e Alimentar (DVHA), Vigidesastre, Vigiágua e Vigilância Sanitária durante a operação.  A diretora de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador Adriana Valadares explicou que o Vigidesastres organiza todo o setor da saúde para o enfrentamento dos desastres, advindos da seca, cuidando para que toda a operacionalização em conjunto, envolva outros setores internos sem que haja sobreposição de ação.

Já a Vigilância Sanitária, juntamente com a Defesa Civil, fiscalizarão os caminhões-pipa. Ambas cuidarão dos conteners verificando vazamento, ferrugem, vedação e armazenamento da água e a Defesa Civil observará as condições mecânicas do veículo em si. (Ascom ATS)