Após vários meses em queda e de um pequeno crescimento em junho, a confiança do empresário do comércio em Palmas, revelou uma nova queda em julho. A pesquisa Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) apontou o recuo de 1,5 pontos entre esses dois meses. Em junho, esse índice estava em 93,3 pontos e agora em julho caiu para 91,8. Na comparação com o mesmo período do ano passado, fica evidente a sequência das quedas do ICEC, visto quem em julho de 2014 ele chegou a 114,1 pontos, e neste mês de julho resultou em uma perda de 22,3 pontos.
O pessimismo continua reinando entre os empresários sobre o que eles pensam quanto ao cenário da condição atual da economia brasileira. Os empresários que o veem com pessimismo chegam a 90,4%. Enquanto os otimistas ficaram apenas em 9,7%.
Também não inspira confiança a condição atual do setor do comércio. Dos entrevistados, 80,8% disseram que esse quadro piorou, enquanto os empresários otimistas somaram apenas 19,2%.
Mas nem tudo é pessimismo. A maioria do empresariado palmense está otimista quanto à expectativa sobre a economia brasileira. Dos entrevistados, 62,2% esperam um cenário melhor. Na outra ponta, a dos menos esperançosos e que disseram que esse quadro vai piorar, somou 37,9%.
Outro quadro otimista é o da expectativa para o comércio. A pesquisa revelou que 74,4% dos empresários estão otimistas. Enquanto, apenas 25,6% se mostraram pessimistas. Também o da expectativa da empresa, que registrou 86,6% apontando melhoras.
Na expectativa de contratação de funcionários o quadro continua o mesmo, ou seja, a maioria (57,9%) prevê a redução e 42% responderam que pretendem fazer novas contratações.
Funcionando como um indicador antecedente de vendas do comércio, do ponto de vista dos empresários comerciais de Palmas, a PEIC é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins. Essa pesquisa foi realizada nos últimos 10 dias do mês de junho deste ano. Os números aqui apresentados são um recorte do índice geral, ou seja, envolveu as empresas que possuem até 50 funcionários e as com mais de 50 empregados. Foram analisadas 120 empresas situadas na Capital.