Termina no próximo dia 31 o prazo para que os municípios façam inventário das vacinas contra poliomielite, que serão retiradas de circulação a partir de 1º de abril. A medida atende a nova determinação do Ministério da Saúde devido a erradicação do poliovírus 2 da vacina.
Segundo a enfermeira Greicy Rivello, da Gerência Estadual de Imunização, “com a não circulação da poliovírus 2 não há necessidade de se vacinar as crianças contra este vírus. Assim, de 1º de abril até o final de julho haverá a substituição da vacina contra a polio trivalente (poliovírus 1, 2 e 3) para a vacina com a composição bivalente (poliovírus 1 e 3 )”.
O inventário a ser feito junto ao Ministério da Saúde, no FORMSUS, link http://formsus.datasus.gov.br, segundo Greicy, deve ser feito da seguinte forma: “Até dia 31 os municípios que não possuem mais doses da vacina devem entrar no site e comunicar ao Ministério. A partir do dia 1º de abril os municípios que ainda possuem vacinas, devem comunicar através do site quantas doses, o laboratório, o prazo e a validade delas. Após ser feito isso, as doses deverão ser incineradas, conforme orientação do próprio Ministério”, esclareceu.
Os municípios tocantinenses receberam no início do ano treinamento de como proceder na produção do inventário e na incineração.
Poliomielite
A poliomilite ou paralisia infantil, como é mais conhecida, é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a criança que adquire a infecção pelo vírus da doença sofre lesões no sistema nervoso que provocam paralisia, principalmente, nos membros inferiores do corpo. A vacina é gratuita e é considerada a melhor forma de prevenção da doença. Na rotina de imunização, a vacina oral contra a poliomielite é indicada a crianças aos 15 meses de vida e com quatro anos. Além disso, a vacina também é oferecida em campanhas de vacinação nacional em todo o país.