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Publicação da Frente Brasil Popular no Facebook

Publicação da Frente Brasil Popular no Facebook Foto: Divulgação

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No Tocantins, a Frente Brasil Popular organiza um Ato Público da Resistência Democrática, a ser realizado nessa terça-feira, 30 de agosto. Nesta segunda-feira, 29, a presidente do Brasil afastada, Dilma Rousseff (PT), está no Senado fazendo sua defesa das acusações de ter cometido crime de responsabilidade. 

A Frente Brasil Popular convoca a militância para manifestação amanhã, às 18 horas, na Praça dos Girassóis, próximo ao hotel Rio Sono, em Palmas/TO. Ao Conexão Tocantins, a secretária operativa da Frente no Tocantins, Eutalia Barbosa, informou que será um ato sem caminhada mas que os militantes estarão com cartazes, faixas e com carro de som. "Nós não estamos chamando um ato de rua grande, é apenas uma ato público da resistência democrática", disse. 

Na opinião de Eutalia, a presidente afastada Dilma Rousseff fez hoje um discurso "firme, contundente, da narrativa que ela vem construindo ao longo desse processo. Em primeiro lugar ela refuta a retórica dos senadores que são a favor do impeachment, de que houve crime de responsabilidade, então ela refuta a ideia do crime de responsabilidade. Além de toda a narrativa do que significa esse momento da definição de que isso é um golpe parlamentar, é um golpe jurídico, é um golpe midiático, de um projeto que não conseguiu ser eleito nas urnas e que a todo custo, perdeu na disputa democrática, e tenta se implementar através de um golpe parlamentar", afirmou.

Ainda de acordo com Eutalia, Dilma Rousseff faz um discurso claro de que está sofrendo um golpe. "E ela reafirma que ela não cometeu nenhum crime de responsabilidade e portanto que se o impeachment for consumado, se a maioria dos senadores e senadoras votarem a favor do impedimento dela, o golpe vai estar confirmado. Ela reafirma o golpe e reafirma que não cometeu crime de responsabilidade. No discurso dela isso está bem evidente", disse. 

Impeachment 

Dilma responde ao processo de impeachment, sob a alegação de ter editado em 2015 decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso e também de usar dinheiro de bancos federais em programas do Tesouro [as chamadas pedaladas fiscais]. A petista foi afastada da presidência da República pelo Senado há mais de 100 dias.

Hoje no Senado a presidente afastada disse sentir o gosto amargo da injustiça e que jamais atentaria contra o que acredita.