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Produtor deve tomar cuidados no manuseio de animais infectados

Produtor deve tomar cuidados no manuseio de animais infectados Foto: Divulgação/Adapec

Foto: Divulgação/Adapec Produtor deve tomar cuidados no manuseio de animais infectados Produtor deve tomar cuidados no manuseio de animais infectados

A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) está presente na Feira Agrotecnológica do Tocantins (Agrotins) 2021 que ocorre de 15 a 18 de junho, realizada de maneira 100% digital levando informação aos produtores rurais e a população em geral sobre doenças que afetam os animais, como é o caso do mormo em equídeos.

Este ano, o Tocantins registrou 13 casos da zoonose. Por isso, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) orienta os produtores rurais que possuem criação de equídeos para que adote as medidas de prevenção e de cuidados, a fim de evitar a propagação da doença no Estado e prejuízos econômicos decorrentes das mortes dos animais e das restrições de trânsito.

Segundo a responsável técnica pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos (PESE), Isadora Mello, um dos meios mais eficazes de prevenção do mormo é a realização do exame para a movimentação de trânsito dos equídeos, tanto para entrada ou saída nas propriedades. “O exame é a garantia que o produtor tem da saúde do animal quando está adquirindo ou vendendo, por isso, ele é obrigatório, inclusive, a falta da sua apresentação gera multa e outras sanções legais previstas em lei”, disse Isadora, acrescentando que a conscientização dos criadores é fundamental para o controle da doença, uma vez que ela é transmissível e não têm cura.

Outras medidas preventivas contra o Mormo, são: adquirir animais somente com exame negativo para doença e após o ingresso do animal na propriedade realizar uma quarentena, isolando o animal adquirido em piquete separado do plantel já existente; desinfetar cuidadosamente as instalações e os equipamentos; apenas participar de eventos equestres que obriguem o exame laboratorial para mormo, dentro do prazo de validade, que é de 60 dias; evitar o contato do seu animal com outros animais que não possuem comprovação de exame negativo para Mormo

“Estas medidas contribuem para evitar a disseminação da doença, e assim erradicarmos esta zoonose no Tocantins. Vale ainda destacar que esta é uma doença que pode ser transmitida para o ser humano, por isso, deve-se evitar contato com animais suspeitos,” alertou Isadora.

Para realizar o exame de mormo, o produtor deve procurar um médico- veterinário cadastrado junto à Adapec e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A lista destes profissionais pode ser acessada no site da Agência por meio do link: https://www.to.gov.br/adapec/servicos/201j5iv8i3la

A orientação é de que todos os casos suspeitos de doenças nos equídeos sejam informados imediatamente à Adapec, no escritório da Agência no município mais próximo ou pelo disque-defesa, no telefone 0800631122. Vale lembrar que, no caso de infecção destas duas enfermidades, o serviço oficial procederá ao sacrifício do animal positivo e adotará as demais medidas para saneamento da propriedade.

Palestra online sobre o Plano na Agrotins

No site da Agrotins, o produtor rural poderá acompanhar a palestra da responsável técnica pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos (PESE), Isadora Mello, onde ela apresentará informações sobre a doença, formas de transmissão, cuidados e como é a atuação na Adapec no controle desta zoonose. A partir do dia 15 de junho a palestra estará disponível para acesso no site www.agrotins.to.gov.br.          

Mormo

É uma doença infectocontagiosa, causada por uma bactéria e que acomete equídeos (cavalos, asininos e muares). Pode acometer o homem. Não existe cura, tratamento ou vacinas eficazes contra o Mormo. Os principais sintomas são: febre alta, tosse e descarga nasal com úlceras nas narinas; pode ocorrer úlceras e nódulos em membros e abdômen, entre outros.

A transmissão ocorre pelo contato de animais sadios com secreções e excreções de animais doentes, como a secreção nasal e o pus dos abscessos, que contaminam o ambiente, comedouros e bebedouros.