Apesar de ser uma das maiores marcas envolvendo super-heróis no mundo e tendo investido no audiovisual para a televisão ostensivamente ao longo dos anos, algumas apostas da DC simplesmente não se transformam em verdadeiros fenômenos como aconteceu recentemente com a Marvel com suas séries de sucesso como Loki e WandaVision.
Entretanto, a DC já reinou nas animações por muitos anos, principalmente na década de 1990 moldando um universo audiovisual compartilhado pioneiro para seus principais personagens. Depois de uns anos, investiu em seriados live action através do canal pago CW, transmitidos aqui no Brasil através da Warner Channel que você assina através do número SKY.
Algumas dessas séries conquistaram audiência e inúmeras temporadas como Arrow e Flash, mas agora com a HBO Max, o foco da DC é mesmo no serviço de streaming que já começou a receber conteúdo exclusivo. Com todas as obras listadas aqui disponibilizadas no serviço, é a oportunidade perfeita de conhecer algumas das séries mais obscuras da DC assim como a recém-lançada Pacificador.
Patrulha do Destino
Contando com uma primeira temporada absolutamente genial, Patrulha do Destino traz uma das equipes mais bizarras e desconhecidas da DC, embora criada há tanto tempo que até mesmo inspirou a criação dos X-Men na Marvel.
Na série, que já conta com três temporadas completas, alguns individuos amaldiçoados com superpoderes, repletos de histórias trágicas, são acolhidos pelo Chefe, um cientista deficiente físico que consegue ajudá-los a controlar melhor seus poderes problemáticos.
Entretanto, com um sonho velado, o Chefe ao mesmo tempo que tenta escondê-los do mundo, acaba precisando que todos se exponham no perigoso mundo real para tentar fazê-los salvá-lo do temível Sr. Ninguém, um vilão cujo superpoder atravessa os limites da realidade e também da imaginação.
Titãs
O grupo dos Titãs já foi adaptado para as televisões algumas vezes. Contando com duas animações elogiadas em Os Jovens Titãs e Os Jovens Titãs em Ação, a DC decidiu finalmente encontrar a coragem necessária para mostrar a primeira vez dos personagens em uma adaptação live action.
Ao longo dos anos, sendo a primeira das séries da “retomada” mais séria da DC na TV, Titãs é repleta de altos e baixos, contando histórias ao mesmo tempo boas e algumas infelizmente medíocres. A primeira temporada se concentra em mostrar a origem dos personagens até eles formarem o super grupo dos Titãs com Robin, Mutano, Ravena, Estelar.
Ao longo do tempo, mais personagens foram aparecendo como o Superboy, Tim Drake, Barbara Gordon e até mesmo Bruce Wayne.
Monstro do Pântano
Uma das séries mais promissoras da DC que infelizmente foi cancelada após apenas a exibição da sua primeira temporada. Adaptando uma das fases mais famosas do personagem nos quadrinhos, Monstro do Pântano tem tudo o que um bom fã de suspense gosta: atmosfera sombria, violência e um grandioso mistério por trás de uma origem traumática do personagem.
Contando com dez episódios, a série foca em mostrar a história da cientista Abby Arcane que é obrigada a retornar para a sua cidade natal, Marais, no interior pantanoso da Louisiana, para investigar um vírus extremamente letal concentrado nas águas turvas do pântano.
Lá, se vê obrigada a unir forças com o cientista Alec Holland, rechaçado pela comunidade científica por seus métodos nada ortodoxos. Entretanto, ao longo do trabalho, quando Holland misteriosamente morre, Abby começa a ser perseguida por uma criatura misteriosa e violenta que se diz ser Holland, mas transformado em um monstro.
Peacemaker
A série do Pacificador estreou recentemente na HBO Max conquistando uma ótima recepção entre crítica e público. Vinda diretamente da imaginação de James Gunn, diretor de O Esquadrão Suicida e Guardiões da Galáxia, a aventura começa exatamente no ponto que o filme da DC termina: com o Pacificador sendo recrutado para um força-tarefa a fim de impedir um vilão de destruir uma cidade que usa borboletas parasitas para disseminar o caos.
De senso de humor peculiar, a série é uma carta branca da DC com James Gunn que pode fazer o que queria com o personagem interpretado pelo astro John Cena. Violenta, irreverente e muito exagerada, Pacificador é o pontapé inicial da DC para as suas séries exclusivas na HBO Max.
Harley Quinn
A HBO Max já havia chegado aos Estados Unidos um tempo antes de finalmente estrear na América Latina. Nesse meio tempo, a DC surpreendeu com uma série animada voltada ao público adulto aproveitando a crescente popularidade de Arlequina.
A série está com uma terceira temporada prevista para esse ano e as outras duas já trazem vinte e seis episódios com aventuras, em grande maioria, fechadas em si mesmas. No começo de tudo, Arlequina decide seguir uma carreira solo como vilã após descobrir que o Coringa não a ama mais.
Separada do namorado, ela une forças com Hera Venenosa para destruir Gotham enquanto tem seus planos impedidos tanto por outros vilões do panteão do Morcego assim como pelo próprio Batman em participações especiais hilárias, já que o humor da série é bastante satírico.
Superman e Lois
Praticamente o primeiro acerto da CW depois de muitos anos investindo em séries que não deram um bom retorno com a crítica especializada. Superman e Lois tem uma abordagem extremamente distinta das demais do universo serializado do canal, com alto valor de produção, alta qualidade de texto e ótimas narrativas que sustentaram uma excelente primeira temporada.
A série traz o Superman de Tyler Hoechlin como protagonista mostrando a vida de Clark Kent já completamente estabelecido como o principal defensor da humanidade ao mesmo tempo que já está casado há anos com Lois Lane.
Dessa união de amor verdadeiro, o casal teve dois filhos que herdaram os poderes superpoderosos do kryptoniano. Cabe então ao Superman tentar ensinar os principais valores, responsabilidades e paciência para dois pré-adolescentes explosivos que passam pelas mais radicais transformações em seus corpos.
Ao mesmo tempo que Clark e Lois encaram grandes desafios com a paternidade, Clark é confrontado com os vilões que atacam frequentemente a cidade de Metropólis e também o mundo inteiro.