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Cotidiano

O maior número de menções à corrupção é registrado no Centro-Oeste, segundo Marcela Montenegro, diretora executiva do Ipespe

O maior número de menções à corrupção é registrado no Centro-Oeste, segundo Marcela Montenegro, diretora executiva do Ipespe Foto: Divulgação

Foto: Divulgação O maior número de menções à corrupção é registrado no Centro-Oeste, segundo Marcela Montenegro, diretora executiva do Ipespe O maior número de menções à corrupção é registrado no Centro-Oeste, segundo Marcela Montenegro, diretora executiva do Ipespe

A preocupação dos brasileiros com o tema da corrupção diminuiu após o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Passados nove meses de gestão, o percentual de pessoas que enxergam o assunto como umas das principais áreas que o Governo Federal deve dar atenção em 2023 caiu mais do que pela metade. A variação foi de 10% para 4%. Na região Norte, 3% da população elenca tal prioridade. É o que aponta a rodada de setembro da pesquisa Febraban-Ipespe.

O levantamento ouviu 2 mil pessoas, nas cinco regiões do País, entre os dias 28 de agosto e 1º de setembro. “Esse aspecto da corrupção vem em declínio desde o final do ano passado, quando pontuou 10%, caindo agora para 4%. O maior número de menções à corrupção é registrado no Centro-Oeste (7%)”, destaca Marcela Montenegro, diretora executiva do Ipespe.

O índice nacional chegou a cair para 8% (fev/23) e para 6% (abril e jun/23) até chegar ao patamar atual. A preocupação com a corrupção é maior na população acima de 45 anos (6%); com educação superior (6%); com renda familiar acima de dois salários-mínimos (5%); e entre os homens (6%). Por outro lado, é menor na faixa etária entre 18 e 24 anos (2%); na população que estudou até o ensino fundamental (3%); com renda até dois salários-mínimos (4%); e entre as mulheres (2%).

Os brasileiros atualmente elencam como as principais prioridades as áreas da saúde (29%); emprego e renda (27%); educação (15%); inflação e custo de vida (8%); fome e pobreza (6%); e segurança (5%). Com relação à corrupção, estão ainda menos preocupados com a Reforma Tributária (3%); com o meio ambiente (1%); e com a infraestrutura do país a exemplo de estradas e saneamento (1%).