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Economia

Para o estrategista digital João Neto, 2026 será um ano de consolidação para quem já entendeu a lógica das redes.

Para o estrategista digital João Neto, 2026 será um ano de consolidação para quem já entendeu a lógica das redes. Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Para o estrategista digital João Neto, 2026 será um ano de consolidação para quem já entendeu a lógica das redes. Para o estrategista digital João Neto, 2026 será um ano de consolidação para quem já entendeu a lógica das redes.

Hoje, antes mesmo de acordar completamente, grande parte dos brasileiros já foi impactada por algum anúncio, vídeo curto ou conteúdo que direciona compras. As redes sociais, que antes serviam para conectar amigos, agora movimentam decisões de consumo de forma tão natural que muitas pessoas não conseguem perceber quantas vezes são guiadas por elas ao longo do dia. E é nesse comportamento silencioso, mas poderoso, que os pequenos negócios estão encontrando novas oportunidades para crescer em 2026.

Segundo a pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, do Sebrae e IBGE, 75% dos empreendedores brasileiros utilizam redes sociais e aplicativos de mensagens para atrair vendas. No Tocantins, esse movimento ganha força ainda maior, já que 94,57% das empresas ativas são pequenos negócios, um universo de mais de 158 mil empreendimentos que dependem da visibilidade diária para conquistar clientes e competir em um mercado cada vez mais digital.

A presença online deixou de ser um diferencial e se tornou uma questão de sobrevivência, movimento que tem impulsionado a busca por profissionais especializados em tráfego pago, conteúdo estratégico e gestão de conversão. Para o estrategista digital João Neto, 2026 será um ano de consolidação para quem já entendeu a lógica das redes e um alerta para quem ainda trata a internet de forma improvisada. "Hoje tudo é sobre atenção. O cliente consome conteúdo rápido, compara rapidamente e decide rápido. Se a empresa não tiver clareza no que oferece, se não conseguir se comunicar com estratégia, ela simplesmente deixa de existir para esse consumidor. Publicar por publicar já não funciona", explica João Neto.

Análises de mercado indicam que alguns movimentos devem orientar o posicionamento das empresas em 2026. Entre eles estão a integração entre conteúdo e tráfego, que melhora o desempenho dos anúncios; a personalização, impulsionada pela busca do consumidor por mensagens mais direcionadas; e a crescente competitividade digital, que exige estratégias baseadas em dados, testes, processos contínuos de otimização e menos espaço para improvisos.

O especialista reforça que fortalecer a presença digital não exige grandes investimentos, mas organização. Ele explica que ações básicas, como ter um posicionamento claro, produzir conteúdo útil, manter a comunicação ativa e direcionar bem os anúncios, já fazem diferença na forma como o público vê a marca. Quando esses elementos são aplicados de maneira consistente, o resultado aparece tanto no alcance quanto no aumento das vendas.

"Quem entender essa lógica entra em 2026 com vantagem. O digital não é mais sobre postar, é sobre construir relacionamento, mostrar autoridade e conduzir o cliente por uma jornada que faça sentido. É esse conjunto que transforma visibilidade em faturamento", conclui o estrategista. (Precisa/AI)