O Governo do Estado assume o gerenciamento de todos os hospitais regionais públicos nesta quinta-feira, 31. Todos os serviços prestados pela Pró-Saúde, assim também como todos funcionários necessários à continuidade do atendimento à população voltarão à responsabilidade do Estado.
De acordo com a Secretária de Estado da Saúde, Vanda Paiva, a Secretaria já realizou diversos procedimentos licitatórios para assumir a gestão dos hospitais. Restando apenas 10 contratos, que ainda não tiveram seus procedimentos licitatórios encerrados; a exemplo dos serviços de UTI – Unidade de Tratamento Intensivo Aéreo e terrestre, serviço de laboratórios para os Hospitais de Gurupi, Alvorada, Dianópolis, Arraias e Araguaçu, órteses e próteses e algumas locações de equipamentos.
“Devido às dificuldades nas licitações destes serviços, a Sesau em acordo com a Pró – Saúde estabeleceu um período de permanência da OS, para continuar prestando estes serviços até o dia 28 de fevereiro, período necessário para a finalização dos processos licitatórios”, esclarece Vanda.
Em relação aos funcionários, a Sesau, em conjunto com a Defensoria Pública do Estado, formalizará um acordo para a convocação do cadastro de reserva remanescente do concurso da Saúde de 2008 e a quantidade de contratos necessários ao atendimento à população. “A expectativa é que sejam convocados cerda de 800 pessoas de diversos cargos ainda existentes neste concurso; além disso, estamos também organizando a realização de um novo certame para este ano”, disse a Secretária.
Como forma de garantir o abastecimento das unidades hospitalares do Estado, já foi feita a compra dos medicamentos e insumos necessários para o mês de fevereiro. A Sesau mantém registros de preços de diversos itens necessários para o funcionamento dos hospitais e está fazendo compras frequentes para o seu abastecimento.
Atualmente a divida com a OS está estimada em R$ 40 milhões, valor que está passando por auditoria e que deverá ser pago em parcelas acordadas com a Organização Social. A Secretaria estará pagando nos próximos dias, cerca de R$ 11 milhões relativos às rescisões dos contratos de funcionários da Pró-Saúde.