O grupo intitulado de terceira via, formado pelo PP, PT, PCdoB e PSL, para as eleições deste ano no Tocantins estuda a realização de uma caravana conjunta nos municípios do Estado. A informação foi repassada ao Conexão Tocantins pelo pré-candidato do Partido Progressista ao Governo do Estado, Roberto Magno Martins Pires, que participa do evento de posse do novo presidente do PT, Julio Cesar Brasil. Pires confirmou que deve se afastar da presidência da Fieto em abril.
Em entrevista ao Conexão Tocantins, Pires negou que haja um racha interno no PP. “Isso não existe. O partido está coeso e junto”, frisou. Nas últimas semanas há informações de que o grupo ligado ao prefeito Carlos Amastha estaria em discordância com a direção da legenda. A recente declaração de Amastha esta semana de que não tem ainda candidato definido para apoiar aumentou essa cogitação.
Pires frisou que a fala do prefeito com relação à indefinição do nome do candidato do grupo é uma posição pessoal. Ele garante que seu nome vem crescendo e que tem visitado vários municípios. Ainda segundo o empresário em junho sua pré-candidatura deve estar em condições viáveis de ser escolhida no grupo da terceira via. “Se minha candidatura não se viabilizar não serei candidato”, frisou.
O pepista descartou veemente a possibilidade de um apoio para a candidatura governista, no caso à pré-candidatura do ex-senador Eduardo Siqueira Campos. “Isso não, afinal defendemos um novo modelo e o candidato do governo não representa esse sentimento”, frisou.
Alianças
Comentando sobre as novas alianças partidárias que o grupo da terceira via deve fazer para o pleito, o pré-candidato disse que tudo deverá ser analisado pelo grupo e evitou fazer analises pessoais. Questionado sobre sua relação com a senadora Katia Abreu ele frisou que todos esses assuntos deve ser discutido pelos representantes dos partidos da terceira via. Pires frisou que tem boa relação com Katia porque ela representa o agronegócio e ele a indústria do Estado.
Críticas
O pré-candidato não poupou críticas ao governo estadual e frisou que a atual gestão precisa ser oxigenada e dar mais estrutura para as indústrias. “Esse é o Estado que mais cobra impostos", pontuou.