Durante entrevista ao portal de notícias da Associação Tocantinense de Municípios (ATM) o senador Vicentinho Alves (PR) pregou equilíbrio no Pacto Federativo e falou sobre a transposição do Rio Tocantins para o São Francisco. A ATM deu início neste semestre, a uma série de entrevistas com os parlamentares do Estado, notadamente os com assento no Congresso Nacional. O foco das entrevistas é voltado fundamentalmente para temas municipalistas e o compromisso do parlamentar com as bandeiras que a ATM tem abraçado com outras entidades em Brasília/DF, bem como na defesa e no trabalho em prol dos municípios tocantinenses.
O primeiro a abrir o rol de entrevistas foi o senador Vicentinho Alves (PR). Ele foi prefeito de Porto Nacional, um dos fundadores e presidente da ATM, deputado estadual por dois mandatos consecutivos, em cuja ocasião foi alçado ao posto de presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, chegando a assumir o governo do Estado em outubro de 2004.
Na entrevista, o senador defende ser "necessário atuar com equilíbrio, preservando o pacto federativo, no qual estão definidas tanto as receitas quanto as obrigações que estão sob a competência de cada ente da Federação, União, Estados e Municípios”, ao ser questionado sobre projetos que são de interesses do municipalismo, mas, por outro lado, ferem os interesses do Governo Federal.
Durante a conversa, o senador afirmou que conseguiu viabilizar durante os mandatos de deputado federal e senador da república o total de R$ 685 milhões, beneficiando todos os 139 municípios do Tocantins, nas áreas da saúde, educação, esporte, saneamento básico, agricultura, abastecimento de água e infraestrutura urbana.
O parlamentar também comentou sobre a transposição das águas do Rio Tocantins para o São Francisco e sobre projetos estruturantes para o Estado do Tocantins. "Todos nós brasileiros compreendemos a crise hídrica na Região Nordeste e somos solidários na busca de soluções que amenizem o sofrimento da população daquela importante região do país. Mas o Rio Tocantins também passa por expressiva redução do seu volume e uma possível transposição pode comprometer a nossa capacidade hídrica", disse o senador na entrevista.