Conforme um estudo divulgado pelo Banco Central (BC), cerca de 19,3% dos brasileiros têm o hábito de guardar moedas em casa. Ainda de acordo com o BC, são cerca de 8 bilhões de moedas fora de circulação por estarem guardadas. Outro dado do estudo revela que 56,2% da população fazem compras e pagamentos utilizando dinheiro do cofrinho.
Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Palmas (CDL), Silvan Portilho, deixar as moedas guardadas é uma prática desfavorável para o comércio. “É importante ter dinheiro em circulação. Quanto menos moedas estiverem circulando pior é, tanto para o lojista quanto para o cliente. O principal impacto é na hora do troco. A falta de moedas pode causar prejuízos para o comércio, pois a inflação aumenta. A saída é remarcar os preços, o que faz com que os produtos aumentem e a população gaste mais. Não ter troco pode causar ainda um constrangimento entre cliente e lojista, e a boa relação entre comércio e consumidor é essencial, pois um cliente bem atendido sempre volta.”, explicou.
O estudo do Banco Central mostrou ainda os métodos de pagamento utilizados. Cerca de 96,1% dos brasileiros fazem pagamento em espécie, além de utilizarem outros meios, sendo que destes, 51,5% citaram cartão de débito e 45,5% cartão de crédito. Os comerciantes também variam a maneira de receber: 75,8% aceitam cartão de débito e 74,1% realizam transações no crédito. Já o pagamento em cheque só é aceito por 16,3% dos lojistas.
“É importante que o comércio seja diversificado no que diz respeito ao pagamento. Quanto mais maneiras de receber, mais clientes o estabelecimento irá atrair, o que deve gerar mais lucros e melhorar a economia do local”, finalizou Silvan.