A Justiça estadual em Palmas (TO) negou pedidos de reconstituição do crime e exumação do corpo da professora Danielle Lustosa, assassinada em dezembro de 2017, na capital. A solicitação foi feita pela defesa do médico Álvaro Ferreira da Silva, denunciado pelo crime.
"Em síntese, praticamente todas as diligências requeridas pela defesa técnica são impertinentes e-ou meramente protelatórias, não havendo, por ora, qualquer justificativa para o pedido de adiamento da sessão do júri designada para a data de 09 de março de 2022, sem prejuízo de reapreciação caso as diligências ora deferidas não sejam cumpridas com antecedência suficiente à realização da sessão", ressaltou o juiz Cledson José Dias Nunes, titular da Primeira Vara Criminal da Comarca de Palmas, na decisão, nessa quarta-feira (9/2).
Danielle era professora concursada do município de Palmas, tinha 47 anos, e foi encontrada morta na própria casa, no dia 18 de dezembro de 2017. O laudo de exame necroscópico realizado em Danielle apontou que a morte da professora ocorreu em decorrência de asfixia por estrangulamento.
O julgamento do caso está marcado para o dia 9 de março. A defesa do acusado fez outras solicitações, cuja maioria foi indeferida pelo magistrado.
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