Preocupado com a necessidade de ações efetivas na segurança pública do Estado e, em especial, da capital, o deputado estadual Professor Júnior Geo (Podemos) fez questão de participar na tarde desta sexta-feira, 23, de audiência pública, realizada pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp) para tratar sobre as políticas públicas na área da segurança.
A audiência pública reuniu órgãos do Sistema de Segurança, Conselhos Comunitários de Segurança, organizações não governamentais, entidades do Terceiro Setor, universidades, congregações e população em geral.
Na ocasião, o deputado destacou e sugeriu algumas medidas que podem ser revistas pelos órgãos e governo. Entre elas, a integração adequada entre os setores da segurança. “Nós temos diversas forças que poderiam trabalhar de forma conjunta com o mesmo objetivo, mas não ocorre a contento”, destacou.
Educação como combate à criminalidade
O parlamentar também pontuou sobre a importância da educação como forma de combater a criminalidade. “O conceito é simples, quando se fecha uma escola, se abre uma prisão. Investir em educação e conhecer as necessidades dos jovens, em diferentes regiões da capital, é fundamental”, disse.
Psicólogos e Assistentes Sociais nas escolas
Geo ainda destacou em sua fala, sua proposta de inserção de psicólogos e assistentes sociais nas escolas, tanto municipais, como estaduais. “São muitos os problemas enfrentados pelos os alunos, principalmente os de baixa renda. Alunos que desistem do ensino, em muitos casos não tem a quem recorrer, não tem quem os escute, não há uma política pública séria para auxiliar esses jovens”, afirmou.
Investimento tecnológico
“Enquanto nós não tivermos uma política pública de forma integrada e planejada, e investimento tecnológico na segurança, nós vamos continuar nos deparando com os problemas que nós temos hoje”, disse Geo, ao enfatizar a necessidade de aparelhamento tecnológico na segurança pública como forma de combater a criminalidade.
Aumento do efetivo
“O Estado vê a segurança pública como gasto, porque ela não traz retorno financeiro”, disse o deputado, ao afirmar ser necessário o ampliamento do efetivo das polícias do Estado, como Polícia Militar e Polícia Civil, que atualmente apresenta um déficit de servidores.