O vídeo marketing consolidou-se como uma das ferramentas mais eficazes para a comunicação institucional e comercial. Em 2024, 90% das empresas que utilizaram vídeos como parte de suas estratégias relataram retorno positivo, segundo levantamento da Wyzowl. Além disso, 87% dos profissionais da área afirmam que a produção de vídeos impacta diretamente nas vendas. Esses dados refletem o avanço da linguagem audiovisual e impulsionam a busca por capacitação especializada.
Mais do que dominar equipamentos e técnicas de edição, o novo perfil de videomaker exige conhecimento estratégico: saber como criar narrativas que engajam, vendem e reforçam a imagem de marcas e instituições.
O cenário não se limita ao setor privado. Órgãos públicos também têm investido em formação audiovisual como forma de modernizar sua comunicação. Prova disso foi o curso promovido recentemente pela Casa Militar do Governo do Tocantins, em parceria com a Secretaria de Comunicação, voltado à capacitação de servidores públicos na produção de vídeos institucionais. Durante a formação, foram abordados temas como produção com celular, iluminação, edição e construção de roteiro para redes sociais. A proposta é tornar os conteúdos mais dinâmicos, acessíveis e eficientes na prestação de informações ao cidadão.
Para a tenente Juliana Pereira Guilherme, chefe da Assessoria de Comunicação da Casa Militar, a qualificação fortalece o uso estratégico das mídias sociais. “O uso das mídias sociais não consiste somente em entretenimento. Elas são ferramentas de comunicação fundamentais para pessoas e instituições. Pensando no aperfeiçoamento dos nossos profissionais, buscamos essa capacitação com foco em produção de vídeo mobile”, destaca.
De acordo com o videomaker e especialista em conteúdo digital, Júnior Brandão, que ministrou o treinamento, a capacitação contínua é fundamental para acompanhar as transformações do setor. “Não é apenas sobre gravar e editar. É sobre entender o papel do vídeo como ferramenta de relacionamento, geração de valor e posicionamento. Profissionais que dominam essa linguagem saem na frente”, afirma. (Precisa/AI)