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Saúde

Foto: Marcos Filho Sandes/Secom

Foto: Marcos Filho Sandes/Secom

Com a chegada do mês de julho, a Prefeitura de Araguaína tem reforçado as orientações sobre a campanha Julho Amarelo, de conscientização sobre as hepatites virais e a importância da vacinação. A hepatite é uma inflamação do fígado, que pode ser causada por vírus, uso de medicamentos e outras causas. As hepatites virais são causadas por diferentes tipos de vírus (A, B, C, D e E) e podem levar a complicações graves, como cirrose e câncer de fígado.

A prevenção contra os variados tipos de hepatite é fundamental e inclui a vacinação contra as hepatites A e B disponível na Rede Municipal de Saúde. Em Araguaína, estão disponíveis quase 2 mil doses da vacina contra a hepatite B, e 1 mil para hepatite A, além de mais de 1.200 doses da vacina Pentavalente que também imuniza contra a hepatite B.

“A vacina contra hepatite B está na rotina de vacinação desde as primeiras horas de vida, podendo ser ministrada em qualquer idade, caso haja atraso na imunização. Todas as pessoas precisam apresentar três doses no cartão de vacinação. Quem possuir as três, não precisa mais ser vacinado. Já a vacina contra hepatite A, deve ser tomada em dose única aos 15 meses de vida.”, explica a diretora de imunização, Samila Braga.

O Julho Amarelo é um período de alerta sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce das hepatites virais, mas este cuidado deve persistir durante todo o ano. Em Araguaína, todas as 22 Unidades Básicas de Saúde (UBS) possuem doses da vacina disponíveis e a população pode fazer a imunização de forma gratuita, apresentando cartão de vacinação, CPF e cartão SUS.

Transmissão

A hepatite A é transmitida por água ou alimentos contaminados e é mais comum em regiões com pouco saneamento básico. A hepatite B é a mais perigosa e pode ser contraída por contato com sangue, relações sexuais desprotegidas e pode passar de mãe para filho durante a gravidez.

Já a hepatite C, que também é transmitida pelo sangue, pode ser transmitida por meio do compartilhamento de objetos perfurocortantes como: seringas, agulhas, alicates de unha sem esterilização adequada. Existem também as hepatites D e E, menos comuns no Brasil.