A exposição “Festa do Peixe e Lontra - Histórias do Povo Krahô”, do fotógrafo e documentarista tocantinense Emerson Silva, abre nesta sexta-feira, 18, a programação oficial do SESC Amazônia das Artes, em Teresina-PI. São 20 quadros com fotografias que retratam a preparação da comunidade Krahô para resgatar e vivenciar uma das principais manifestações da sua cultura.
A exposição ficará aberta à visitação gratuita do público até o dia 18 de agosto, na Galeria Dora Parentes, no Sesc Cajuína. Para a vernissage, realizada a partir das 18 horas do dia 18, a organização arrecadará 1kg de alimento não perecível por participante.
Teresina é a segunda capital que recebe a circulação da exposição “Festa do Peixe e Lontra - Histórias do Povo Krahô” pelo SESC Amazônia das Artes. Nos meses de maio e junho, o trabalho foi prestigiado por cerca de 460 pessoas em São Luís. “Em Maranhão foi sensacional, desde a recepção pela equipe do Sesc até a participação do público na exposição e na oficina. Foi uma experiência maravilhosa”, avaliou Emerson Silva.
O fotógrafo e documentarista disse estar muito emocionado com a segunda etapa de circulação em Teresina. “Piauí é a terra dos meus ancestrais, dos meus avós, terra do meu pai. Toda minha família veio de lá. Então, voltar para terra dos meus pais levando o meu trabalho é muito emocionante. É uma vitória muito grande na minha carreira, retornar com o meu trabalho que também é fruto do sacrifício que meus familiares fizeram ao migrar para o sudeste e depois para o norte”, revelou.
Oficina
A programação com a participação do fotógrafo Emerson Silva inclui, ainda, a oficina “Fotografia em Contexto Indígena”, realizada no sábado, 19, das 14 às 18 horas, na Sala de Artes Plásticas Elmar Carvalho, também no Sesc Cajuína. A oficina é voltada para pessoas a partir dos 16 anos de idade e a inscrição será feita por ordem de chegada.
Minibio
Natural de São Paulo (SP) e residente em Palmas (TO) desde 1995, Emerson atua como repórter fotográfico há mais de 20 anos. Apaixonado pela cultura popular e tradicional tocantinense, trabalhou na Fundação Cultural do Estado de 2000 a 2019, onde conheceu a fundo as manifestações culturais regionais, patrimônios materiais e imateriais e seus personagens. Ganhador de múltiplos prêmios, realizou várias exposições, com destaque para a participação na exposição “Women that make a difference”, na sede ONU, em Genebra na Suíça. Também atuou nos maiores veículos de comunicação tocantinense.
Atualmente, faz parte da Associação de Arte Ninho Cultural, é membro do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI/IFTO), e atua como colaborador do A World Wide Fund for Nature Brasil (WWF Brasil).