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Veículos

Foto: Divulgação Nissan

Foto: Divulgação Nissan

A produção da unidade número 700 mil no Complexo Industrial de Resende, da Nissan, simboliza um ponto-chave na trajetória da empresa no Brasil. O modelo responsável por esse marco foi o novo Kicks Sense, na cor Branco Diamond, que saiu da linha de montagem após 11 anos de operação da fábrica, localizada no interior do Rio de Janeiro.

O acontecimento foi resultado direto da transformação da planta industrial, concluída após dois anos de preparação e investimentos de R$ 2,8 bilhões. O objetivo da montadora foi adequar as instalações para a produção do novo SUV, que estreou no mercado no início de julho com uma série de atualizações técnicas e mecânicas.

Com o novo ciclo de produção, toda a estrutura da unidade recebeu modernizações. A área de plásticos passou a operar com uma nova injetora, corte a laser e soldagem plástica por ultrassom. A logística interna também foi reformulada, com novos espaços de armazenamento para dinamizar os fluxos da montagem.

A fábrica de motores foi outro ponto de investimento, incluindo novos robôs e equipamentos, além de ampliação dos postos de trabalho. Atualmente, o complexo monta o motor 1.6 para o Kicks Play e o novo propulsor 1.0 turbo, que equipa o SUV recentemente lançado.

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A expansão da linha de montagem exigiu reforço na equipe. Nos últimos meses, a Nissan contratou 400 novos funcionários, totalizando cerca de 2.500 colaboradores próprios na unidade. Considerando os prestadores de serviços e fornecedores, esse número ultrapassa 3.200 pessoas envolvidas diretamente na operação.

Desde a inauguração da fábrica em 2014, a produção acumulada inclui mais de 419 mil unidades da primeira geração do Kicks, além de veículos como o hatch March e o sedã Versa. O novo Kicks já soma mais de 6 mil unidades fabricadas. A cor branca, presente no exemplar número 700 mil, lidera as preferências na fábrica: mais de 219 mil veículos foram pintados nesse tom.

A operação de Resende funciona em dois turnos e é uma das poucas unidades no Brasil com ciclo completo de produção, englobando estamparia, chaparia, pintura, injeção de plásticos, montagem e pista de testes. Foram necessárias mais de 1,33 bilhão de peças e 63,7 mil carretas para distribuir os modelos nacionalmente e para países vizinhos.