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Economia

Foto: Arquivo Fieto

Foto: Arquivo Fieto

Divulgado pela Federação das Indústrias (FIETO) nesta terça-feira, 4, estudo mostra que as exportações totalizaram US$ 2,5 bilhões - 25,4% acima do valor registrado no mesmo período de 2024.  Já as importações deram um salto ainda mais expressivo e alcançaram US$ 256,6 milhões, um aumento de 153,4% principalmente devido à compra de fertilizantes. Com esse resultado, o saldo da Balança Comercial do Tocantins registrou um superávit de US$ 2,3 bilhões entre janeiro e setembro deste ano, o que representa um crescimento de 18,6%.

A China se manteve como o principal parceiro comercial com 59,5% do volume exportado pelo Tocantins entre janeiro e setembro.  Os principais produtos enviados ao país asiático foram soja (79%) e carne bovina (19%).

Dentre os produtos comercializados no mercado externo a soja atingiu US$ 1,5 bilhão, o que representa um aumento de 13,9% em comparação com o mesmo período de 2024 e 58,8% de participação. A carne bovina, que também desempenha um papel importante na economia do estado, respondeu por 18,1% das exportações com US$ 458,6 milhões comercializados e um aumento de 49,6% em relação ao ano anterior. Já nas importações, a China (25%) e o Canadá (24%) foram os principais países de origem dos produtos adquiridos pelo Tocantins, respondendo juntos por 49% da pauta importadora do estado.

No 3º trimestre de 2025 Porto Nacional liderou o ranking das exportações tocantinenses com aproximadamente US$ 483 milhões, o que corresponde a 19,6%. Os principais produtos exportados foram soja (67,8%), tortas e outros resíduos sólidos (19%). Na sequência, aparece Palmas com US$ 325,4 milhões em exportações, o que corresponde a 13,2% de participação e crescimento de 16,7% em comparação com o mesmo período de 2024. Resultado que foi impulsionado pela comercialização da soja (92,4%) e do milho (7,6%). Já os que mais importaram foram Paraíso do Tocantins, Palmas, Miranorte e Palmeirante, que juntos foram responsáveis por cerca de 73% dos itens demandados pelo mercado externo.

Foi dos portos de São Luís (MA) e de Santos (SP) de onde partiram os maiores volumes das exportações tocantinenses e também por onde entraram a maioria dos produtos demandados pelo estado no período analisado. (Fieto)