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Economia

Foto: Divulgação

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O mercado imobiliário é sempre alvo de muitas expectativas e neste ano, não será diferente. Em 2023, mesmo com um cenário de juros e taxa Selic altos, a expectativa é de crescimento, mais uma vez, assim como foi em 2021 e 2022, quando esses fatores não foram suficientes para desaquecer o setor. Recentemente a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), anunciou que a previsão para este ano é que o crescimento do setor de construção alcance 2,5%.

Com o cenário ainda se desenhando no início do ano, algumas empresas começam a projetar os lançamentos, já que a expectativa é de que o segmento imobiliário continue crescendo. A Buriti Empreendimentos, empresa do setor de loteamentos, presente em mais de 17 estados, pretende lançar mais de 2 mil novos lotes em Palmas. “Estamos confiantes na manutenção do aquecimento das vendas. O setor de imobiliário quase sempre surpreende positivamente, por isso, estamos investindo em novos empreendimentos e a expectativa é de melhora”, conta o diretor da empresa, Pablo Castelhano.

No Tocantins, a empresa está presente em 3 cidades, com mais de 27 bairros planejados e infraestrutura de qualidade, oferecendo terrenos comerciais e residenciais, localizados estrategicamente em regiões de maior crescimento e valorização.

A loteadora não é a única a investir em lançamentos. Segundo o levantamento da Brain Inteligência Estratégica, 65% dos entrevistados esperam lançar mais produtos em 2023. Para o gerente comercial da Buriti, Márcio de Paula, os lotes são sempre uma boa oportunidade de negócio e tendem a valorizar cada vez mais. “Mesmo em cenários difíceis o mercado imobiliário sempre se mostra resiliente. Além disso, o sonho da casa própria também é um dos principais desejos das pessoas, então acreditamos que tem tudo para ser um ano de muita procura”, explica.

E, para quem pretende investir no sonho da casa própria, tem mais notícia boa. De acordo com o coordenador do curso de negócios imobiliários da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Alberto Ajzental, há a previsão de desaceleração dos preços aplicados no mercado imobiliário. “Deve haver algum aumento, mas numa escala menor”, explica o economista. Vale lembrar que, ao longo do tempo, os imóveis se mostram bons investimentos, pois tendem a valorizar quase sempre. (Precisa/AI)