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Economia

No IPC, o grupo com maior impacto foi Saúde e Cuidados Pessoais com os reajustes de medicamentos que foram autorizados a partir de abril.

No IPC, o grupo com maior impacto foi Saúde e Cuidados Pessoais com os reajustes de medicamentos que foram autorizados a partir de abril. Foto: Freepik

Foto: Freepik No IPC, o grupo com maior impacto foi Saúde e Cuidados Pessoais com os reajustes de medicamentos que foram autorizados a partir de abril. No IPC, o grupo com maior impacto foi Saúde e Cuidados Pessoais com os reajustes de medicamentos que foram autorizados a partir de abril.

Dados divulgados nesta quinta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) mostram que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,30% em abril. No mês de março, a taxa havia sido de -0,50%. Com este resultado, o índice acumula alta de 0,90% no ano e 8,11% em 12 meses. Em abril de 2024, o IGP-DI havia registrado alta de 0,72% e acumulava queda de 2,32% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,20% em abril, registrando uma inversão em sua taxa em comparação à queda de 0,88% observada em março. Analisando os diferentes estágios de processamento, percebe-se que o grupo de Bens Finais subiu 1,03% em abril, acelerando em relação ao mês anterior, quando havia registrado alta de 0,47%. Em movimento similar, o índice de Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para consumo, avançou de 0,10% em março para 1,07% em abril. A taxa do grupo Bens Intermediários acelerou 0,23% em abril, após queda de 0,29% em março. O índice de Bens Intermediários (ex), que exclui o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 0,78% em abril, variação superior à taxa de 0,01% registrada em março. Por fim, o estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 0,34% em abril, após registrar queda de 2,10% em março.

De acordo com Matheus Dias, economista do FGV Ibre, o comportamento do IPA reflete em grande parte as altas de preços da indústria de transformação, com destaque para alimentos processados. "Esses movimentos podem indicar repasses de preços ao consumidor mais elevados para esse grupo de itens. No IPC, apesar de alimentação ainda gerar pressão, o grupo com maior impacto foi Saúde e Cuidados Pessoais com os reajustes de medicamentos que foram autorizados a partir de abril deste ano". 

IPC acelera 0,52% em abril

Em abril o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de 0,52% apresentando aceleração em relação ao mês anterior, quando o índice subiu 0,44%. Entre as oito classes de despesa que compõem o índice, quatro apresentaram avanços nas suas taxas de variação: Saúde e Cuidados Pessoais (0,56% para 1,41%), Educação, Leitura e Recreação (-1,21% para -0,36%), Despesas Diversas (0,32% para 0,88%) e Vestuário (-0,01% para 0,36%). Em contrapartida, os grupos Alimentação (1,19% para 0,72%), Transportes (0,41% para 0,10%), Comunicação (0,32% para 0,03%) e Habitação (0,52% para 0,48%) exibiram recuo em suas taxas de variação. (Com informações do FGV Ibre)