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Foto: Divulgação

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Nos próximos dias 14 e 15 de outubro, mais uma vez a Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) receberá todos os interessados em conhecer pesquisas e outros trabalhos que vêm sendo feitos em sua área física. É o programa Embrapa Portas Abertas, que está na sexta edição e acontece duas vezes por ano. Em 2025, a outra edição ocorreu em junho.

No dia 14, o Campo Experimental de Sistemas Agrícolas (CESAg) recebe das 08h às 12h os visitantes. Serão mostrados trabalhos em diversas culturas agrícolas e sistemas de produção. Para mais informações, acesse este link. As inscrições são gratuitas. Caso seja o primeiro evento na Embrapa em que se inscreva por meio do sistema de eventos da empresa, o participante precisa fazer um rápido cadastro.

No dia seguinte, 15 de outubro, o Portas Abertas será no Campo Experimental de Aquicultura (CEAq). Lá, também entre 08h e 12h, os participantes vão acompanhar extensa programação, que envolve as seguintes temáticas: sistemas de produção; reprodução; processamento; sanidade; e nutrição. Mais informações aqui e as inscrições também são gratuitas.

Para Marcela Mataveli, chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Pesca e Aquicultura, “a relevância do Embrapa Portas Abertas está em aproximar a sociedade das questões científicas, tecnológicas e ambientais que permeiam a agropecuária. Ao abrir suas portas, a Embrapa reforça sua missão pública de compartilhar conhecimento, demonstrar transparência e valorizar o papel da pesquisa como instrumento de desenvolvimento sustentável para o país”. 

A iniciativa, continua ela, “contribui para desmistificar percepções equivocadas sobre o setor, evidenciando que a produção agropecuária pode e deve caminhar lado a lado com a inovação e o respeito ao meio ambiente. Além disso, fortalece o vínculo entre ciência e sociedade, ao mesmo tempo em que estimula a curiosidade científica e inspira jovens a enxergarem a pesquisa como um caminho de transformação social e econômica”.

Expectativa positiva

Marcela espera que o evento seja um espaço de troca entre os participantes e a Embrapa. “Queremos que os visitantes tenham a chance de conhecer de perto as tecnologias que desenvolvemos, mas também que tragam suas dúvidas, ideias e experiências. A proposta é que seja uma conversa aberta, em que todos aprendem e ensinam”. E segue: “mais do que mostrar o que já foi feito, buscamos criar um ambiente em que o conhecimento circule de forma simples e prática, ajudando quem participa a levar soluções úteis para sua realidade e, ao mesmo tempo, fortalecendo o diálogo entre ciência e sociedade”.

Uma característica interessante desse tipo de evento, quando a empresa se abre à sociedade e busca interagir com os participantes, é despertar (sobretudo nos estudantes) o desejo e a vontade deles também trabalharem com ciência e com pesquisa, também trabalharem na própria Embrapa. “Ver de perto como a pesquisa contribui para a alimentação, para a sustentabilidade e para a inovação no campo desperta curiosidade e inspira vocações”, entende Marcela. 

Para a chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia, “além disso, o contato com os diferentes profissionais que atuam na Embrapa ajuda a mostrar que existem várias carreiras ligadas à ciência — desde pesquisadores até técnicos, comunicadores e gestores. Esse tipo de experiência pode ser o primeiro passo para que novas gerações escolham a ciência como forma de transformar o mundo”. (Embrapa/TO)