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Economia

Sociólogo e cientista político Antônio Lavareda preside o Conselho Científico do Ipespe, que realiza trimestralmente a pesquisa Radar/Febraban

Sociólogo e cientista político Antônio Lavareda preside o Conselho Científico do Ipespe, que realiza trimestralmente a pesquisa Radar/Febraban Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Sociólogo e cientista político Antônio Lavareda preside o Conselho Científico do Ipespe, que realiza trimestralmente a pesquisa Radar/Febraban Sociólogo e cientista político Antônio Lavareda preside o Conselho Científico do Ipespe, que realiza trimestralmente a pesquisa Radar/Febraban

A preocupação com a inflação e o aumento do custo de vida está um pouco menor, mas ainda assim continua afetando o morador da região Norte. Essa tendência se junta a outros dados que fazem com que a expectativa de que a vida familiar irá melhorar no segundo semestre deste ano também caia, apesar de o sentimento positivo ainda ser majoritário entre a população.

Essa é uma das principais conclusões da nova edição da Pesquisa Radar/Febraban, realizada entre os dias 12 a 20 de junho de 2025 com 2 mil pessoas, no Norte e nas demais regiões do país.

Entre os nortistas, a percepção de que os preços estão em elevação, que atingira um pico de 96% em março, caiu para 79% em junho, um recuo de 17 pontos percentuais.

A maior parte dos entrevistados (75%) também avalia que os preços altos estão impactando seu poder de compra de alimentos e outros produtos do abastecimento doméstico. Esses são os itens em primeiro lugar na avaliação dos entrevistados. Em segundo lugar está o preço dos combustíveis (32%), seguido pelos gastos com saúde e medicamentos (27%).

Região Norte é a mais otimista do País

O levantamento mostra ainda que a expectativa de que a vida familiar irá melhorar ainda no segundo semestre de 2025 é majoritária, porém caiu de 78% em março para 74% em junho (recuo de quatro pontos percentuais). Ainda assim, no recorte geral, o Norte é a região mais otimista do País, seguida do Nordeste (66% de índice de otimismo), Sudeste (61%), Centro-Oeste (60%) e Sul (57%).

Para o sociólogo e cientista político Antônio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Instituto de Pesquisas Sociais, Politicas e Econômicas (IPESPE), que realiza trimestralmente a pesquisa Radar/Febraban, houve um conjunto de notícias negativas nos últimos meses que continua afetando o humor da população. “No segundo trimestre tivemos aumento da taxa básica de juros para 15%, os descontos indevidos nas contas dos aposentados, o crédito ficou mais caro, houve alta na energia elétrica e nos custos de habitação”, aponta.

A Pesquisa Radar/Febraban é realizada trimestralmente pelo Ipespe e mapeia a percepção e expectativa da sociedade sobre a vida, aspectos da economia e prioridades para o país.