Presidida pelo deputado federal Ângelo Agnolin (PDT/TO), a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio discutiu, em audiência pública, na tarde desta última terça-feira (14/05), a finalidade do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, com enfoque na relativa quantidade de recursos destinados às microempresas.
Durante o evento, foi levantada a atuação do BNDES sob a ótica de representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação Nacional do Comércio (CNC), além da explanação sobre o desempenho do BNDES pelo superintendente do Banco, Cláudio Figueiredo Coelho Leal.
Em 2012, o banco investiu R$ 156 bilhões em todo o País, 32% - ou pouco mais de 50 bilhões - foram emprestados para pequenos empresários. No entanto, parlamentares discordam sobre o critério que define as micro e pequenas empresas. Para o banco, a categoria se inclui entre as empresas que lucram até R$ 16 milhões por ano. Já para o Governo, é considerado micro e pequeno empresário aquele que recebe apenas R$ 3,6 milhões.
Em defesa dos pequenos empresários, e na condição de presidente da Comissão, Agnolin reivindicou ao BNDES atenção ao setor e à geração de emprego e renda, o resgate do papel social do banco e a importância de se melhorar a utilização dos investimentos. “O BNDES tem um papel enorme na área de investimentos do Brasil, mas o que acontece é que o ‘S’ da sigla, que se refere ao social, tem sido deixado de lado, uma vez que as micro e pequenas empresas não conseguem financiamentos para seus investimentos”, defendeu o deputado.